ABSTRACT
Este trabalho reviu a infecção urogenital por Chlamydia trachomatis, considerada a doença bacteriana sexualmente transmissível mais comum no mundo, especialmente na população de adolescentes e jovens. Grande parte das infecções clamidiais é assintomática, principalmente nas mulheres, e se não tratadas podem causar complicações, como a doença inflamatória pélvica (DIP), com seqüelas como a infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica. Por várias décadas, a cultura foi considerada como o padrão ouro no diagnóstico dessa infecção. Nos últimos anos foram introduzidos os testes de detecção ácidos nucléicos, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e a reação em cadeia da ligase (LCR). Apresentou-se o tratamento recomendado pelo Ministério da Saúde, bem como os princípios da prevenção que incluem a educação sexual, o diagnóstico e tratamento dos casos diagnosticados e de seus parceiros sexuais, abrangendo a proposta de rastreamento nas populações de risco.